domingo, 31 de agosto de 2008
Renina Katz
Katz, Renina
Passeio Laranja , s.d.
litografia, c.i.d.
38,9 x 57,9 cm [mancha]
50,2 x 70 cm [papel]
Acervo Banco Itaú S.A. (São Paulo, SP)
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Charlotta Adlerová
domingo, 24 de agosto de 2008
Más una vez... BRUNA LOMBARDI
UMA MULHER
Uma mulher caminha nua pelo quarto
é lenta como a luz daquela estrela
é tão secreta uma mulher que ao vê-la
nua no quarto pouco se sabe dela
a cor da pele, dos pêlos, o cabelo
o modo de pisar, algumas marcas
a curva arredondada de suas ancas
a parte onde a carne é mais branca
uma mulher é feita de mistérios
tudo se esconde: os sonhos, as axilas,
a vagina
ela envelhece e esconde uma menina
que permanece onde ela está agora
o homem que descobre uma mulher
será sempre o primeiro a ver a aurora.
Uma mulher caminha nua pelo quarto
é lenta como a luz daquela estrela
é tão secreta uma mulher que ao vê-la
nua no quarto pouco se sabe dela
a cor da pele, dos pêlos, o cabelo
o modo de pisar, algumas marcas
a curva arredondada de suas ancas
a parte onde a carne é mais branca
uma mulher é feita de mistérios
tudo se esconde: os sonhos, as axilas,
a vagina
ela envelhece e esconde uma menina
que permanece onde ela está agora
o homem que descobre uma mulher
será sempre o primeiro a ver a aurora.
martes, 19 de agosto de 2008
Mara Faturi
INSÔNIA
Têm noites que eu ando voadeira
Como se fosse inseto vagando
Batendo ( se debatendo)
na luz difusa da lâmpada acessa
não humana
não sentimento
não vertente
não pulsante
sem Orides
sem seus poemas
sem verbo
sem vibrar
noites de insônia
sonambulando
pela casa
recitando baixinho
-“nunca amar o que não vibra, nunca crer no que não canta"
ESPIA
Adiciono blogs de poesia
como se fossem salmos
e ali, muitas vezes
descubro santos
e santas
que me salvam da rotina
dos dias sem poesia
à noite
me ajoelho e rezo
agradeço pelas metáforas
rimas
ritmo
suspiros
luas
quimeras
desaparências
borboletas no quintal
e o cântico das palavras,
então adormeço
livre
de todo o pecado...
Têm noites que eu ando voadeira
Como se fosse inseto vagando
Batendo ( se debatendo)
na luz difusa da lâmpada acessa
não humana
não sentimento
não vertente
não pulsante
sem Orides
sem seus poemas
sem verbo
sem vibrar
noites de insônia
sonambulando
pela casa
recitando baixinho
-“nunca amar o que não vibra, nunca crer no que não canta"
ESPIA
Adiciono blogs de poesia
como se fossem salmos
e ali, muitas vezes
descubro santos
e santas
que me salvam da rotina
dos dias sem poesia
à noite
me ajoelho e rezo
agradeço pelas metáforas
rimas
ritmo
suspiros
luas
quimeras
desaparências
borboletas no quintal
e o cântico das palavras,
então adormeço
livre
de todo o pecado...
sábado, 16 de agosto de 2008
Márcia Cardeal
viernes, 15 de agosto de 2008
lunes, 11 de agosto de 2008
Wilson Guanais
Poético
já no começo
da conversa
transformo
nada
em
coisa nenhuma
: ou
vice-versa.
Epitáfio
deito aqui
os ossos
sem alma
e memória
: restos
apenas
de tudo
aquilo que
até ontem
eu era
- não sou
mais
: navio
e tripulação
(de amores)
- fantasmas.
Instantâneo
a mosca
e sua
aranha
dois
mistérios
e uma
teia
tecidos
do mesmo
fio.
já no começo
da conversa
transformo
nada
em
coisa nenhuma
: ou
vice-versa.
Epitáfio
deito aqui
os ossos
sem alma
e memória
: restos
apenas
de tudo
aquilo que
até ontem
eu era
- não sou
mais
: navio
e tripulação
(de amores)
- fantasmas.
Instantâneo
a mosca
e sua
aranha
dois
mistérios
e uma
teia
tecidos
do mesmo
fio.
lunes, 4 de agosto de 2008
Líria Porto
ressaca
era o sorriso da lua
estampado no horizonte
usava batom dourado
parece tinha beijado
a boca do sol de ontem
em vão
o moço boca de beijo
de cheiro bom e bigodes
aposto que nem se lembra
do quanto gosto que venha
ao portãozinho da frente
para um dedinho de prosa
adeus flor de miosótis
flor de açucena de abóbora
a noite chegou o vento
a nuvem a chuva a tristeza
a moita virou touceira
ficou escuro - e agora?
era o sorriso da lua
estampado no horizonte
usava batom dourado
parece tinha beijado
a boca do sol de ontem
em vão
o moço boca de beijo
de cheiro bom e bigodes
aposto que nem se lembra
do quanto gosto que venha
ao portãozinho da frente
para um dedinho de prosa
adeus flor de miosótis
flor de açucena de abóbora
a noite chegou o vento
a nuvem a chuva a tristeza
a moita virou touceira
ficou escuro - e agora?
domingo, 3 de agosto de 2008
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