miércoles, 20 de mayo de 2009

Esperar… do poeta potiguar Luiz Patriota (1899 - 19780) - Consagrado com o "Poema das Jangadas"






Tela O Absinto de DEGAS




Quem, porventura, neste labirinto
— a vida — em que tudo passa
não esvazia também a sua taça
de fel e de absinto?

Hoje ou depois, cedo ou mais tarde (é condição
natural do Gênero Humano!)
cada qual tem o seu quinhão
de sofrimento, dor e desengano

Não me maldigo, pois, se em meio do trajeto
da vida vou rolando — inútil caminheiro —
qual um ser abjeto,
sem que possa tomar outro roteiro…

Quantos, como eu, existem de alma supliciada
pelo estigma da dor!…
No entanto esperam ver ainda realizada
antes do fim da acidental jornada
a doce aspiração do seu amor!

Espero, embora às vezes desespere
no dilema — vencer ou ser vencido…
É sobre-humana, aliás, a resistência
que para alcançar o meu ideal querido
ofereço, em meio à luta que me fere
sem dó e sem clemência…

Esperar é confiar.
É um meio assaz esplêndido e sereno
esse de a gente
indiferentemente
hesitando entre o bálsamo e o veneno
as maiores desgraças suportar!

domingo, 3 de mayo de 2009

Kuarup

















O Quarup (Kuarup) é um ritual de homenagem aos mortos ilustres celebrado pelos povos indígenas da região do Xingu, no Brasil. O rito é centrado na figura de Mawutzinin, o demiurgo e primeiro homem do mundo da sua mitologia. Kuarup também é o nome de uma madeira. Em sua origem o Quarup teria sido um rito que objetivava trazer os mortos de novo à vida.

Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quarup