sábado, 8 de agosto de 2009

Afrodite


Obra de Ricardo Kersting, em mármore carrara


Quando vi esta peça de Ricardo Kersting,
tive que me curvar diante da sua obra.
Este ser que cresce aos nossos olhos,
exibindo seu corpo perfeito não voa, encontra-se
em ascensão. Ao mesmo tempo que ainda pode
ser tocada, uma última vez, por mãos humanas.
A solidez e a feminilidade das curvas dão
a esta Afrodite, o brilho da deusa e o desejo
da mulher, o movimento do que está no alto e a
maciez da pele e do toque, uma síntese perfeita
do que está além do artista e daquilo que é feito
por suas próprias mãos. Afrodite é uma ideia e
uma realização, uma obra de mestre!