A Ponte
uma via de mão dupla
sem acostamento
a mureta estreita
tudo muito simples:
soltar as amarras
ou
deixar cair a pedra?
Amor à distância
um ponto
a outro
um quase nada
um muito tudo
igualmente
profundo
Oriental
Uma rara flor do Oriente.
Delicados gestos, lenços
e cores, dança guiada
pelo som de sementes
atiradas ao acaso.
A rosa desabrocha
para olhos de ressaca.
Cega a flor segue o ritmo
de seus precisos passos
sem perceber a serpente,
que sem constrangimento
arma o bote desfazendo
laços, expondo o marfim
das suas pétalas, pele.
Ah, serpente que corrompe
tudo aquilo em que toca!
Da aparência frágil, os
espinhos – adagas, que
voam rasgando o denso
coração das trevas.
jueves, 31 de julio de 2008
jueves, 24 de julio de 2008
viernes, 18 de julio de 2008
domingo, 13 de julio de 2008
viernes, 11 de julio de 2008
jueves, 10 de julio de 2008
Fanny Luíza Dupré
Primavera
De asas multicores
pousam nas flores do campo
frágeis borboletas.
Raios de luar.
Bolhas nas águas do lago.
Saltam rãs e sapos.
Inverno
Rua esburacada.
Brincando nas poças d’água.
O menino tosse.
De asas multicores
pousam nas flores do campo
frágeis borboletas.
Raios de luar.
Bolhas nas águas do lago.
Saltam rãs e sapos.
Inverno
Rua esburacada.
Brincando nas poças d’água.
O menino tosse.
domingo, 6 de julio de 2008
Ana Amélia
TEXTOS EN ESPAÑOL
TRADUCCIÓN DE
ADOVALDO FERNANDES SAMPAIO
FELICES
Felices son los poetas soñadores
Cuyos cuerpos en bronces perpetuados
Reposan en jardines y entre flores.
En los ojos vacíos de esos viejos rostros
Yo siento la mirada de artistas extasiados
Que ven cómo florecen las plantas y los árboles.
Felices los que fueron por las calles,
Visionários del sueño y de la belleza,
Cantando ajenas penas como suyas
Y que, aun recordados a su muerte,
En médio de la naturaleza floreciente,
Permanecen como símbolos sagrados.
Felices los que viven sin grandeza,
Pues serán para siempre recordados.
Extraído de la obra
VOCES FEMENINAS DE LA POESÍA BRASILEÑA
Goiânia: Editora Oriente, s.d
TRADUCCIÓN DE
ADOVALDO FERNANDES SAMPAIO
FELICES
Felices son los poetas soñadores
Cuyos cuerpos en bronces perpetuados
Reposan en jardines y entre flores.
En los ojos vacíos de esos viejos rostros
Yo siento la mirada de artistas extasiados
Que ven cómo florecen las plantas y los árboles.
Felices los que fueron por las calles,
Visionários del sueño y de la belleza,
Cantando ajenas penas como suyas
Y que, aun recordados a su muerte,
En médio de la naturaleza floreciente,
Permanecen como símbolos sagrados.
Felices los que viven sin grandeza,
Pues serán para siempre recordados.
Extraído de la obra
VOCES FEMENINAS DE LA POESÍA BRASILEÑA
Goiânia: Editora Oriente, s.d
viernes, 4 de julio de 2008
martes, 1 de julio de 2008
VI FESTA LITERÁRIA INTERNACIONAL DE PARATY 2008

Do dia 02/7/2008 a 06/07/2008
http://www.flip.org.br/

FLIP terá transmissão ao vivo de todas as mesas
Buscado atender ao constante crescimento de público, este ano a FLIP terá transmissão ao vivo na internet para todas as mesas. A inovação permitirá que qualquer pessoa possa acompanhar através do hotsite www.oi.com.br/flip os debates dos autores em tempo real.
Suscribirse a:
Entradas (Atom)