
miércoles, 30 de diciembre de 2009
viernes, 25 de diciembre de 2009
miércoles, 4 de noviembre de 2009
Pintura
lunes, 26 de octubre de 2009
domingo, 25 de octubre de 2009
Poetas do Maranhão
LÍLIA DINIZ
“Liça muié”
me rio
me lua
me pote
me jacá
me poço me mato
me pilão me barro
me azeite me açude
me abane me esteira
me cabaça me quibane me cacimba
me vagalume me lamparina
me poetiso
em ti
Afogada
Náufraga no açude
dos teus beijos
pesco estrelas
no céu da tua boca
É apenas um convite para que visitem o blog da autora, onde tem mais:
http://lilia-diniz.blog.uol.com.br/
HAICAIS AO SOL
II Antologia Haicais 2008
CoordenaçãO; Débora Novaes de Castro
São Paulo: Vip Editora, 2008
(uma seleção aleatória)
BENEDITA AZEVEDO(Benedita Silva Azevedo, Itapecuru-Mirim, Maranhão,
reside em Magé, RJ)
Manhã de janeiro —
Por cima do muro a flor
do hibisco vermelho.
*
Retalhos de sol
na trilha da caminhada —
Canta o bem-te-vi
*
Na grama do sítio,
o pisca-pisca festivo —
Voam vaga-lume.
ADAILTON MEDEIROS
Nasceu em Caxias, Maranhão, em 1930 e estudou jornalismo em Niterói, Rio de Janeiro., e depois mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Livros de poesia: O Sol Fala aos Sete Reis das Leis das Aves e Bandeira Vermelha.
AUTO-RETRATO
Diante do espelho grande do tempo
sinto asco
tenho ódio
descubro que não sou mais menino
Aos 50 anos (hoje — 16 / 7 / 88 (câncer) sábado — e sempre
com medo olhando para trás e para os lados)
questiono-me (lagarto sem rabo):
— como deve ser bom
nascer crescer envelhecer e morrer
Diante do espelho grande na porta
(o nascido no jirau: meu nobre catre) choro-me:
feto asno velhote pétreo ser incomunicável
sem qualquer detalhe que eu goste
(Um espermatozóide feio e raquítico)
Como nas cartas do tarô onde me leio
— eis-me aqui espelho grande quebrado ao meio
“Liça muié”
me rio
me lua
me pote
me jacá
me poço me mato
me pilão me barro
me azeite me açude
me abane me esteira
me cabaça me quibane me cacimba
me vagalume me lamparina
me poetiso
em ti
Afogada
Náufraga no açude
dos teus beijos
pesco estrelas
no céu da tua boca
É apenas um convite para que visitem o blog da autora, onde tem mais:
http://lilia-diniz.blog.uol.com.br/
HAICAIS AO SOL
II Antologia Haicais 2008
CoordenaçãO; Débora Novaes de Castro
São Paulo: Vip Editora, 2008
(uma seleção aleatória)
BENEDITA AZEVEDO(Benedita Silva Azevedo, Itapecuru-Mirim, Maranhão,
reside em Magé, RJ)
Manhã de janeiro —
Por cima do muro a flor
do hibisco vermelho.
*
Retalhos de sol
na trilha da caminhada —
Canta o bem-te-vi
*
Na grama do sítio,
o pisca-pisca festivo —
Voam vaga-lume.
ADAILTON MEDEIROS
Nasceu em Caxias, Maranhão, em 1930 e estudou jornalismo em Niterói, Rio de Janeiro., e depois mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Livros de poesia: O Sol Fala aos Sete Reis das Leis das Aves e Bandeira Vermelha.
AUTO-RETRATO
Diante do espelho grande do tempo
sinto asco
tenho ódio
descubro que não sou mais menino
Aos 50 anos (hoje — 16 / 7 / 88 (câncer) sábado — e sempre
com medo olhando para trás e para os lados)
questiono-me (lagarto sem rabo):
— como deve ser bom
nascer crescer envelhecer e morrer
Diante do espelho grande na porta
(o nascido no jirau: meu nobre catre) choro-me:
feto asno velhote pétreo ser incomunicável
sem qualquer detalhe que eu goste
(Um espermatozóide feio e raquítico)
Como nas cartas do tarô onde me leio
— eis-me aqui espelho grande quebrado ao meio
jueves, 1 de octubre de 2009
Mais de 5.000 visitantes...
Gente mais de cinco mil visitantes!!!
de muitos países.
Coisa boa, só tenho que agradecer a todos.
No Brasil, cultura pouca é bobagem,
dá em pé de bananeira, de manga, o solo
é fértil de artistas, que crescem e aparecem
por todo canto, em todos os cantos deste país.
Isso é o reflexo de nossa alegria, de nossa
ESPERANÇA, em meio à miséria de nossas governanças.Temos fome do que nos ENCANTA, apesar da fome
da mesa. Somos um povo cheio de contradições e
diferenças, como todos os outros, afinal, fazemos
parte deste grande grupo que se chama (ainda),
RAÇA HUMANA.
Muito obrigada!
de muitos países.
Coisa boa, só tenho que agradecer a todos.
No Brasil, cultura pouca é bobagem,
dá em pé de bananeira, de manga, o solo
é fértil de artistas, que crescem e aparecem
por todo canto, em todos os cantos deste país.
Isso é o reflexo de nossa alegria, de nossa
ESPERANÇA, em meio à miséria de nossas governanças.Temos fome do que nos ENCANTA, apesar da fome
da mesa. Somos um povo cheio de contradições e
diferenças, como todos os outros, afinal, fazemos
parte deste grande grupo que se chama (ainda),
RAÇA HUMANA.
Muito obrigada!
jueves, 24 de septiembre de 2009
(*) Patativa do Assaré
(*)Patativa do Assaré era o nome artístico (pseudônimo) de Antônio Gonçalves da Silva. Nasceu em 5 de março de 1909, na cidade de Assaré (estado do Ceará). Foi um dos mais importantes representantes da cultura popular nordestina.
Retirado do site: http://www.suapesquisa.com/biografias/patativa_assare.htm
O Peixe
Tendo por berço o lago cristalino,
Folga o peixe, a nadar todo inocente,
Medo ou receio do porvir não sente,
Pois vive incauto do fatal destino.
Se na ponta de um fio longo e fino
A isca avista, ferra-a insconsciente,
Ficando o pobre peixe de repente,
Preso ao anzol do pescador ladino.
O camponês, também, do nosso Estado,
Ante a campanha eleitoral, coitado!
Daquele peixe tem a mesma sorte.
Antes do pleito, festa, riso e gosto,
Depois do pleito, imposto e mais imposto.
Pobre matuto do sertão do Norte!
viernes, 18 de septiembre de 2009
jueves, 17 de septiembre de 2009
Se tudo pode acontecer
Composição: Arnaldo Antunes / Paulo Tatit / Alice Ruiz / João Bandeira
Se tudo pode acontecer
Se pode acontecer qualquer coisa
Um deserto florescer
Uma nuvem cheia não chover
Pode alguém aparecer
E acontecer de ser você
Um cometa vir ao chão
Um relâmpago na escuridão
E a gente caminhando de mão dada de qualquer maneira
Eu quero que esse momento dure a vida inteira
E além da vida ainda de manhã no outro dia
Se for eu e você
Se assim acontecer. . .
Se tudo pode acontecer
Se pode acontecer qualquer coisa
Um deserto florescer
Uma nuvem cheia não chover
Pode alguém aparecer
E acontecer de ser você
Um cometa vir ao chão
Um relâmpago na escuridão
E a gente caminhando de mão dada de qualquer maneira
Eu quero que esse momento dure a vida inteira
E além da vida ainda de manhã no outro dia
Se for eu e você
Se assim acontecer. . .
Se tudo pode acontecer
Se pode acontecer qualquer coisa
Um deserto florescer
Uma nuvem cheia não chover
Pode alguém aparecer
E acontecer de ser você
Um cometa vir ao chão
Um relâmpago na escuridão
E a gente caminhando de mão dada de qualquer maneira
Eu quero que esse momento dure a vida inteira
E além da vida ainda de manhã no outro dia
Se for eu e você
Se assim acontecer. . .
Se tudo pode acontecer
Se pode acontecer qualquer coisa
Um deserto florescer
Uma nuvem cheia não chover
Pode alguém aparecer
E acontecer de ser você
Um cometa vir ao chão
Um relâmpago na escuridão
E a gente caminhando de mão dada de qualquer maneira
Eu quero que esse momento dure a vida inteira
E além da vida ainda de manhã no outro dia
Se for eu e você
Se assim acontecer. . .
miércoles, 9 de septiembre de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
Afrodite

Obra de Ricardo Kersting, em mármore carrara
Quando vi esta peça de Ricardo Kersting,
tive que me curvar diante da sua obra.
Este ser que cresce aos nossos olhos,
exibindo seu corpo perfeito não voa, encontra-se
em ascensão. Ao mesmo tempo que ainda pode
ser tocada, uma última vez, por mãos humanas.
A solidez e a feminilidade das curvas dão
a esta Afrodite, o brilho da deusa e o desejo
da mulher, o movimento do que está no alto e a
maciez da pele e do toque, uma síntese perfeita
do que está além do artista e daquilo que é feito
por suas próprias mãos. Afrodite é uma ideia e
uma realização, uma obra de mestre!
sábado, 25 de julio de 2009
jueves, 23 de julio de 2009
jueves, 9 de julio de 2009
Repouso de Helena (Detalhe) - Escultura de Ricardo Kersting

UMA VISÃO PARTICULAR
Voltei com uma escultura de Ricardo Kersting.
Por quê? Creio que porque estou com meu feminino
a flor da pele e, esta Helena que repousa seus
sentidos como se emergisse do mar, das águas
tranquilas, parece expor exatamente isto: sua face
mais doce. Não digo com isso que o masculino não
possa ser gentil, meigo, só que culturalmente ao
homem é impingida uma força e uma violência que
de fato, se torna mais uma carga pesada e dolorosa,
do que uma marca do gênero.
Ao trazer à tona a face de Helena, ela surge ainda
nublada, seus traços ainda não são totalmente visíveis
e perfeitos, eis então uma visão suave e perfectível,
pronta para despertar e dar a mão à vida.
Ela fala em seu repouso, justamente porque está prestes
a realizar um movimento, a se levantar e sair da pedra
e caminhar - percebendo que seus próprios pés é que fazem
o caminho.
viernes, 12 de junio de 2009
Nei Duclós
É BOM O MAR
É bom o mar
não ter dono
Não ser potro
nem mordomo
Poder engolir
Netuno
Espumar sal
das esferas
Ninguém pasta
no seu dorso
Nenhum nó
ata sua vela
Gávea que traz
no bojo
Bóia que a flor
navega
Como repasto
de pedra
Como fermento
de estrela
São peixes
fora do espelho
São aves
em assembléia
O bom do mar
é que dançam
numa volúpia
serena
os versos feitos
por anjos
que estudam
com muito esmero
o mar, esse Deus
travesso
que se bobear
pega praia
É bom o mar
não ter dono
Não ser potro
nem mordomo
Poder engolir
Netuno
Espumar sal
das esferas
Ninguém pasta
no seu dorso
Nenhum nó
ata sua vela
Gávea que traz
no bojo
Bóia que a flor
navega
Como repasto
de pedra
Como fermento
de estrela
São peixes
fora do espelho
São aves
em assembléia
O bom do mar
é que dançam
numa volúpia
serena
os versos feitos
por anjos
que estudam
com muito esmero
o mar, esse Deus
travesso
que se bobear
pega praia
miércoles, 20 de mayo de 2009
Esperar… do poeta potiguar Luiz Patriota (1899 - 19780) - Consagrado com o "Poema das Jangadas"

Tela O Absinto de DEGAS
Quem, porventura, neste labirinto
— a vida — em que tudo passa
não esvazia também a sua taça
de fel e de absinto?
Hoje ou depois, cedo ou mais tarde (é condição
natural do Gênero Humano!)
cada qual tem o seu quinhão
de sofrimento, dor e desengano
Não me maldigo, pois, se em meio do trajeto
da vida vou rolando — inútil caminheiro —
qual um ser abjeto,
sem que possa tomar outro roteiro…
Quantos, como eu, existem de alma supliciada
pelo estigma da dor!…
No entanto esperam ver ainda realizada
antes do fim da acidental jornada
a doce aspiração do seu amor!
Espero, embora às vezes desespere
no dilema — vencer ou ser vencido…
É sobre-humana, aliás, a resistência
que para alcançar o meu ideal querido
ofereço, em meio à luta que me fere
sem dó e sem clemência…
Esperar é confiar.
É um meio assaz esplêndido e sereno
esse de a gente
indiferentemente
hesitando entre o bálsamo e o veneno
as maiores desgraças suportar!
jueves, 7 de mayo de 2009
miércoles, 6 de mayo de 2009
domingo, 3 de mayo de 2009
Kuarup

O Quarup (Kuarup) é um ritual de homenagem aos mortos ilustres celebrado pelos povos indígenas da região do Xingu, no Brasil. O rito é centrado na figura de Mawutzinin, o demiurgo e primeiro homem do mundo da sua mitologia. Kuarup também é o nome de uma madeira. Em sua origem o Quarup teria sido um rito que objetivava trazer os mortos de novo à vida.
Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quarup
lunes, 27 de abril de 2009
viernes, 10 de abril de 2009
jueves, 9 de abril de 2009
Flor Amorosa
Composição: Joaquim Callado e Catullo da Paixão Cearense
Intérprete: Altamiro Carrilho (flauta)
Intérprete: Altamiro Carrilho (flauta)
lunes, 30 de marzo de 2009
jueves, 19 de marzo de 2009
sábado, 7 de marzo de 2009
Teorema - Bruno Giorgi

Escultor e pintor. Bruno Giorgi (Mococa SP 1905 - Rio de Janeiro RJ 1993)
Em 1911 muda-se com a família para Roma. No início da década de 20 estuda desenho e escultura. Após cumprir quatro anos de pena por conspiração contra o regime fascista, é extraditado para o Brasil em 1935. Em Paris, em 1937, freqüenta as academias La Grande Chaumière e Ranson e conhece Aristide Maillol, que passa a orientá-lo. Convive com Henry Moore, Marino Marini e Charles Despiau. Em São Paulo,em 1939, trabalha com os artistas do Grupo Santa Helena e participa da Família Artística Paulista. Em 1943, a convite do ministro Gustavo Capanema, vai a trabalho para o Rio de Janeiro e monta seu ateliê na Praia Vermelha, onde passa a dar aulas, entre outros, para Francisco Stockinger. Os monumentos públicos de sua autoria que mais se destacam: Monumento à Juventude Brasileira, 1947, nos jardins do Ministério da Educação e Saúde, atual Palácio da Cultura, no Rio de Janeiro; Candangos, 1960, na Praça Três Poderes, e Meteoro, 1967, no lago do edifício do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília; Integração, 1989, no Memorial da América Latina, em São Paulo.
* Extraído do BLOG: http://www.pinturabrasileira.com/artistas_bio.asp?cod=9&in=1
Cícero D'Ávila

Cícero D’Ávila é escultor e há 20 anos realiza um trabalho magnífico de esculturas extremamente reais. Traços perfeitos e excelente representação da expressão facial são as características mais marcantes do seu trabalho.
Extraído do blog: http://marciojames.wordpress.com/2007/09/27/a-arte-de-cicero-davila/
Excelente iniciativa!
Arte é Boa Opção para as Férias
As férias escolares já estão chegando ao fim. Mas ainda é tempo de estimular a arte na garotada. Uma boa dica é visitas a museus e galerias, mas que sejam feitas de forma descontraída, nada muito didático que é para eles sentirem que ainda estão em férias, sem forçar a barra. Quem estiver no Recife pode conferir o projeto Peça a Peça do Instituto Ricardo Brennand, neste sábado (31), a partir das 15h.
Extraída do BLOG: http://www.bolsadenovidades.caixadepandora.com.br/category/cultura/

As férias escolares já estão chegando ao fim. Mas ainda é tempo de estimular a arte na garotada. Uma boa dica é visitas a museus e galerias, mas que sejam feitas de forma descontraída, nada muito didático que é para eles sentirem que ainda estão em férias, sem forçar a barra. Quem estiver no Recife pode conferir o projeto Peça a Peça do Instituto Ricardo Brennand, neste sábado (31), a partir das 15h.
Extraída do BLOG: http://www.bolsadenovidades.caixadepandora.com.br/category/cultura/
martes, 24 de febrero de 2009
viernes, 20 de febrero de 2009
domingo, 15 de febrero de 2009
(*)Não demora
Música de Arnaldo Sisson e Fernando Ribeiro
(*)Obrigada Ricardo pela letra
De sonhar sou grande
se meu rosto é sério
minha alegria é tanta
que sorrir não basta.
Eu me quero quieto
para que a dor me alcance
no momento exato
em que a breve encerre.
Sucessivos reis
me têm maldito
e outros tantos
me têm sagrado
mas eu não desisto.
Das guerras que perdi
dos muros que saltei
das portas que arrombei
desses corredores todos
desta casa minha.
Só não vi ainda
quem não se traísse
não demora longe
não demora linda
não demora vindo
não demora rindo
não demora amor.
martes, 10 de febrero de 2009
Magda Lugon
Somos - 1
A projeção do mundo é só falácia,
mera ilusão que aos tolos faz matriz.
Um não é o outro, pois, na contumácia
do egocentrismo o Eu é geratriz.
Quem pode ser eu mesmo, na eficácia
de cada vão momento, se infeliz
procuro acovardar-me de uma audácia
que a hipocrisia tem como raiz?
Quem pode ser o nada, se a semente
somente é plasma em duplo dito igual,
se o todo é o vago vagabundo e ausente?
Não sou-te a vida e em ti não sou dublado
nem és meu par. Mas somos, evidente,
sinérgicos do ventre universal.
Magda Lugon
Poema do livro: "Saciedade dos Poetas Vivos" - vol. XI, Blocos, 1997, RJ
A projeção do mundo é só falácia,
mera ilusão que aos tolos faz matriz.
Um não é o outro, pois, na contumácia
do egocentrismo o Eu é geratriz.
Quem pode ser eu mesmo, na eficácia
de cada vão momento, se infeliz
procuro acovardar-me de uma audácia
que a hipocrisia tem como raiz?
Quem pode ser o nada, se a semente
somente é plasma em duplo dito igual,
se o todo é o vago vagabundo e ausente?
Não sou-te a vida e em ti não sou dublado
nem és meu par. Mas somos, evidente,
sinérgicos do ventre universal.
Magda Lugon
Poema do livro: "Saciedade dos Poetas Vivos" - vol. XI, Blocos, 1997, RJ
lunes, 2 de febrero de 2009
Bloggers Arts
Este lindo selo me foi entregue por Adolfo Payés, poeta, pintor, desenhista que faz do seu blog uma obra de arte. Espero ser merecedora desta sua terna lembrança meu querido amigo e com ela lembrar de outros parceiros e divulgadores, cada um a sua maneira, das artes.
Este premio ha sido creado con la intención de promover las artes en el los bloggers y así motivar mejor el espíritu solidario de los mismos, fraternos con los bloggers ,respeto y admiración ,y que promuevan las artes dentro de un espíritu escrito, o imágenes promoviendo así las artes una forma de mostrar afecto, y el reconocimiento de trabajo, agregando valor a la web de quién recibe el premio a la creación artística comprometiéndose a seguir ciertas reglas:
1-Llevar el logo bloggers Arts
2-Vincular el blog del cual se recibió el premio
3-Elegir 7 blogs para otorgarles el premio y comunicárselos
4-Promover las artes por medio de los Bloggers
Seguindo as regras que me foram dadas, entrego este premio:
1- Ricardo Kersting
2- Liz Kasper
3- Márcia Cardeal
4- Mara Faturi
5- Wilson Guanais
6- Tino Cassi
7- Luís Vilela
* Fazendo uma homenagem especial ao poeta Da Montanha, a quem eu entrego este prêmio, mesmo não tendo ele seu próprio blog.
viernes, 30 de enero de 2009
Aleijadinho e o Barroco brasileiro
Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho)
(Artista)
Vila Rica, hoje Outro Preto MG por volta de 1730
em algum dia de 1814

Aleijadinho
Visão de mulato, o caráter de brasilidade na concepção do barroco, e a saúde, robustez e dignidade de sua obra, aliaram-se para fazer do Aleijadinho o maior e mais admirado arquiteto e escultor de que se tem notícia em todo o Brasil colonial.
Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu em Vila Rica, hoje Outro Preto MG, por volta de 1730. Era filho natural de um mestre-de-obras português, Manuel Francisco Lisboa, um dos primeiros a atuar como arquiteto em Minas Gerais, e de uma escrava africana ou mestiça que se chamava Isabel. Tudo o que se sabe de sua vida procede do livro Traços biográficos relativos ao finado Antônio Francisco Lisboa (1858), publicado, mais de quarenta anos depois de sua morte, por Rodrigo José Ferreira Bretãs.
A formação profissional e artística do Aleijadinho é atribuída a seus contatos com a atividade do pai e a oficina de um tio, Antônio Francisco Pombal, afamado entalhador de Vila Rica. Sua aprendizagem, além disso, terá sido facilitada por eventuais relações com o abridor de cunhos João Gomes Batista e o escultor e entalhador José Coelho de Noronha, autor de muitas obras em igrejas da região. Na educação formal, nunca cursou senão a escola primária.
O apelido que o celebrizou veio de enfermidade que contraiu por volta de 1777, que foi aos poucos deformando e cuja exata natureza é objeto de controvérsias. Uns apontam como sífilis, outros como lepra, outros ainda como tromboangeíte obliterante ou ulceração gangrenosa das mãos e dos pés. De concreto se sabe que ao perder os dedos dos pés ele passou a andar de joelhos, protegendo-os com dispositivos de couro, ou a se fazer carregar. Ao perder os dedos das mãos, passou a esculpir com o cinzel e o martelo amarrados aos punhos pelos ajudantes.
Produção. O Aleijadinho tinha mais de sessenta anos quando, em Congonhas do Campo, realizou suas obras-primas: as estátuas em pedra-sabão dos 12 profetas (1800-1805), no adro da igreja, e as 66 figuras em cedro que compõem os passos da Via Crucis (1796), no espaço do santuário de Nosso senhor Bom Jesus de Matosinhos. Encarnadas mais tarde pelos pintores Manuel da Costa Ataíde e Francisco Xavier Carneiro, tais figuras sofreram alterações indébitas em sua aparência, e só em 1957 foram restauradas nas cores originais pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Toda a sua extensa obra foi realizada em Minas Gerais e, além desses dois grandes conjuntos, cumpre citar outros trabalhos.
Certamente admirada em seus dias, já que as encomendas, vinda de vários pontos da província, nunca lhe faltaram, a obra do Aleijadinho caiu porém no esquecimento com o tempo, só voltando a despertar certo interesse após a biografia precursora de Rodrigo Bretãs. O estudo atendo dessa obra, como ponto culminante do barroco brasileiro, esperou mais tempo ainda para começar a ser feito, na esteira do movimento desvalorização das coisas nacionais desencadeado pela Semana de Arte Moderna em 1922.
Antônio Francisco Lisboa, segundo consta, foi progressivamente afetado pela doença e se afastou da sociedade, relacionando-se apenas com dois escravos e ajudantes. Nos dois últimos anos de vida se viu inteiramente cego e impossibilitado de trabalhar. Morreu em algum dia de 1814 sobre um estrado em casa de sua nora, na mesma Vila Rica onde nascera.
Referência: http://www.biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_4885.html
(Artista)
Vila Rica, hoje Outro Preto MG por volta de 1730
em algum dia de 1814

Aleijadinho
Visão de mulato, o caráter de brasilidade na concepção do barroco, e a saúde, robustez e dignidade de sua obra, aliaram-se para fazer do Aleijadinho o maior e mais admirado arquiteto e escultor de que se tem notícia em todo o Brasil colonial.
Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu em Vila Rica, hoje Outro Preto MG, por volta de 1730. Era filho natural de um mestre-de-obras português, Manuel Francisco Lisboa, um dos primeiros a atuar como arquiteto em Minas Gerais, e de uma escrava africana ou mestiça que se chamava Isabel. Tudo o que se sabe de sua vida procede do livro Traços biográficos relativos ao finado Antônio Francisco Lisboa (1858), publicado, mais de quarenta anos depois de sua morte, por Rodrigo José Ferreira Bretãs.
A formação profissional e artística do Aleijadinho é atribuída a seus contatos com a atividade do pai e a oficina de um tio, Antônio Francisco Pombal, afamado entalhador de Vila Rica. Sua aprendizagem, além disso, terá sido facilitada por eventuais relações com o abridor de cunhos João Gomes Batista e o escultor e entalhador José Coelho de Noronha, autor de muitas obras em igrejas da região. Na educação formal, nunca cursou senão a escola primária.
O apelido que o celebrizou veio de enfermidade que contraiu por volta de 1777, que foi aos poucos deformando e cuja exata natureza é objeto de controvérsias. Uns apontam como sífilis, outros como lepra, outros ainda como tromboangeíte obliterante ou ulceração gangrenosa das mãos e dos pés. De concreto se sabe que ao perder os dedos dos pés ele passou a andar de joelhos, protegendo-os com dispositivos de couro, ou a se fazer carregar. Ao perder os dedos das mãos, passou a esculpir com o cinzel e o martelo amarrados aos punhos pelos ajudantes.
Produção. O Aleijadinho tinha mais de sessenta anos quando, em Congonhas do Campo, realizou suas obras-primas: as estátuas em pedra-sabão dos 12 profetas (1800-1805), no adro da igreja, e as 66 figuras em cedro que compõem os passos da Via Crucis (1796), no espaço do santuário de Nosso senhor Bom Jesus de Matosinhos. Encarnadas mais tarde pelos pintores Manuel da Costa Ataíde e Francisco Xavier Carneiro, tais figuras sofreram alterações indébitas em sua aparência, e só em 1957 foram restauradas nas cores originais pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Toda a sua extensa obra foi realizada em Minas Gerais e, além desses dois grandes conjuntos, cumpre citar outros trabalhos.
Certamente admirada em seus dias, já que as encomendas, vinda de vários pontos da província, nunca lhe faltaram, a obra do Aleijadinho caiu porém no esquecimento com o tempo, só voltando a despertar certo interesse após a biografia precursora de Rodrigo Bretãs. O estudo atendo dessa obra, como ponto culminante do barroco brasileiro, esperou mais tempo ainda para começar a ser feito, na esteira do movimento desvalorização das coisas nacionais desencadeado pela Semana de Arte Moderna em 1922.
Antônio Francisco Lisboa, segundo consta, foi progressivamente afetado pela doença e se afastou da sociedade, relacionando-se apenas com dois escravos e ajudantes. Nos dois últimos anos de vida se viu inteiramente cego e impossibilitado de trabalhar. Morreu em algum dia de 1814 sobre um estrado em casa de sua nora, na mesma Vila Rica onde nascera.
Referência: http://www.biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_4885.html
jueves, 8 de enero de 2009
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