martes, 19 de agosto de 2008

Mara Faturi

INSÔNIA

Têm noites que eu ando voadeira


Como se fosse inseto vagando
Batendo ( se debatendo)
na luz difusa da lâmpada acessa


não humana
não sentimento
não vertente
não pulsante


sem Orides
sem seus poemas
sem verbo
sem vibrar


noites de insônia
sonambulando
pela casa
recitando baixinho


-“nunca amar o que não vibra, nunca crer no que não canta"



ESPIA

Adiciono blogs de poesia

como se fossem salmos

e ali, muitas vezes

descubro santos

e santas

que me salvam da rotina

dos dias sem poesia



à noite

me ajoelho e rezo

agradeço pelas metáforas

rimas

ritmo

suspiros

luas

quimeras

desaparências

borboletas no quintal

e o cântico das palavras,

então adormeço

livre

de todo o pecado...

2 comentarios:

Mara faturi dijo...

Queridaaaaaaaaaaa,

gracias pelo carinho sempre e por me add aqui, que belo espaço...Márcia,Líria,Guanais...virge Maria,que honra...
grande bjo*)

Cynthia Lopes dijo...

Mara, adoro o que você escreve, adoro as cores com que escreve, a sua sensibilidade e o seu carinho.
Sabe vc é uma daquelas pessoas com quem a gente se identifica no primeiro verso, parece que eu lhe conheço desde sempre. Um beijão...